terça-feira, 26 de junho de 2012

Temos o hoje para praticar o bem




Somos filhos de Deus e, naturalmente, devemos fazer o que é próprio do Senhor e agradável a Ele.
É próprio de Deus fazer bem todas as coisas e fazer sempre o bem; é este caminho que Ele nos aconselha a seguir: “Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida” (Am 5,14a).
É sempre um desafio escolher pelas boas atitudes, porque a nossa natureza, muitas vezes, se inclina ao mal, mas, com o auxílio da graça do Todo-Poderoso, nós conseguimos seguir o Seu exemplo.
O amor a Deus nos lança ao amor ao próximo; se isso não acontece, alguma coisa em nossa vida está errada, porque a Palavra de Deus nos assegura: ”Se alguém disser: amo Deus, mas odeio meu irmão, é um mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus a quem não vê” (I Jo 4,20).
Senhor, ensina-nos a fazer sempre o bem e a amar, incondicionalmente, nossos irmãos, mesmo quando tudo se mostra contrário e desencontrado dentro e fora de nós. FONTE:LUZIA SANTIAGO.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Sacramento do Matrimônio



Os Sacramentos se destinam ao culto a ser prestado a Deus, à edificação e ao crescimento da Igreja, à santificação dos homens e à mudança radical da própria sociedade humana, como conseqüência.
Como sinais – destinam-se também à instrução dos fiéis, supõem a fé, mas ao mesmo tempo também a alimentam, fortalecem e exprimem. Como sinais característicos insinuam a graça que significam, produzem e conferem.
A graça sacramental apela para uma resposta pessoal e só produz o pleno efeito, quando houver essa resposta integral, mediante a aceitação da “missão” que cada Sacramento confia a quem o recebe, por uma vida cristã de sinceridade e total adesão.
Sacramentos, teologicamente falando, são sinais que simbolizam a graça que produzem e conferem. Os Sacramentos produzem até bem mais do que significam. Por exemplo: o óleo, na Unção dos Enfermos, insinua medicamento e cura, mas o efeito do Sacramento vai bem além: perdoa até mesmo os pecados de quem estiver disposto para tanto e sem a possibilidade da reconciliação sacramental.
São gestos concretos de amor do Cristo, feitos, um dia, em favor dos homens e, hoje e agora, repetidos para mim, através da Igreja. Os gestos amorosos de Cristo perduram para todo o sempre pelo fato de Ele ser Deus. São aplicados, aqui e agora, através de gestos, palavras, pessoas e sinais. Cada gesto, cada palavra, cada pessoa, a comunidade ali presente, encerra algo desse amor misericordioso e salvífico do Cristo.
Os Sacramentos nos dão a possibilidade concreta e palpável de encontrá-lo por meio dos sinais eficazes, que Ele mesmo ou a Igreja fixaram para esse fim. Encontro-O, vejo-O: batizando, curando, alimentando, perdoando, abençoando e visitando os casais, chamando para o ministério ordenado, conclamando para o testemunho de fé através dos sinais sacramentais, através de pessoas e palavras...
Os Sacramentos nos dão uma certa antecipação dos bens futuros. Em cada um deles aparece o apelo para a transcendência do Reino e “um pedacinho de saudade” desse Reino...
Por exemplo: quando se desfruta da união familiar no Matrimônio, nos vem à lembrança a grande família dos filhos de Deus, que um dia há de estar reunida na Casa do Pai, para louvá-lo por toda a eternidade.
Primeiramente, recordamos o grande amor com que Cristo amou a Igreja e se entregou por ela: foi um amor de altruísmo, de doação desinteressada e dolorosa. Foi uma entrega de vida até à morte de Cruz.
Dessa entrega amorosa nasceu a Igreja, nasceu essa multidão de filhos de Deus “não nascidos do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1,13).
O Matrimônio simboliza esse amor de doação e participa de sua eficácia. Deverá ser para as nubentes, igualmente uma entrega generosa, desinteressada e vital. Essa entrega amorosa e permanente terá também a sua fecundidade própria.
Na História da Salvação Deus fez muitas alianças (berit) com o seu povo escolhido. Essas alianças conclamavam para a responsabilidade recíproca dos “aliados” (Deus e o homem) e santificavam o povo, abrindo-lhe até o íntimo, o coração de Deus. O Matrimônio atualiza essas alianças, participando de suas bênçãos, de todos os demais efeitos. O casal assume uma responsabilidade recíproca que enriquece a ambos e os integra em uma comunidade de vida.
Esta aliança – como as de Deus com o povo – será selada com um juramento que dura para todo o sempre. É uma aliança de amor, permanente, íntimo e abençoado.
Cristo nasceu no âmbito de uma família humana, amparou as famílias do seu tempo, visitando-as e abençoando-as. O Matrimônio garante essa atuação de Cristo no seio da família que nasce. Ele estará presente também ali para apoiar, para abençoar, para fortalecer no amor e para sustentar nos momentos difíceis. A presença da Igreja, através do ministro e da comunidade dos fiéis, simboliza e garante essa presença de Cristo.
Vários são os gestos, os símbolos sacramentais no Matrimônio: o dar-se as mãos, as palavras do juramento recíproco de amor e fidelidade, a doação ou entrega, a vida comum. Tudo isto apela para uma realidade viva e concreta.
A graça sacramental possibilita e garante ao casal o apoio recíproco e multiforme, a fidelidade inquebrantável ao compromisso assumido, o clima de amor desinteressado, que regerá a doação e entrega, a verdadeira fraternidade que será a maior riqueza da vida em comum. Por tudo isto essa união conjugal, por certo, não deixará de ser fecunda, auferindo da riqueza de Cristo na Cruz a sua força maior.
No Matrimônio, os próprios nubentes são os ministros. Como é sabido, isso acontece pelo fato de participarem do sacerdócio de Cristo pelo Batismo e demais Sacramentos.
Uma vez que ambos são os ministros do Sacramento, a Igreja lhes pede o que solicita aos demais ministros “sacramentais”: fé, estado de graça, vivência cristã. Que os noivos tenham consciência dessa responsabilidade.
A vida de amor familiar, que brota do Matrimônio, apela para o momento final e culminante da História, quando “Deus será tudo em todos” (1Cor 15,28). Os nubentes deveriam estar conscientes também disso... Lá viveremos a vida familiar em plenitude.

fonte:comunidade catolica shalon Cardeal Eusébio Scheid

Só Deus sacia por completo todos os desejos do coração humano



- Dificilmente se encontrará alguém que não anseie e procure a felicidade. Esta demanda foi posta por Deus no coração de todos os homens que, à semelhança de Santo Agostinho, apenas descansam quando O encontram e n'Ele "repousam" (ConfissõesI, 1). O início do Catecismo da Igreja Católica começa exactamente com esta temática, lembrando que o homem é capaz de Deus. Entretanto, esta insaciabilidade leva não só ao desejo de uma realização pessoal, no âmbito da vocação específica de cada um, como também da sociedade doméstica à qual pertence, e mesmo da comunidade, na qual se insere e vive.

Ensina-nos o Compêndio de Doutrina Social da Igreja que "o bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo; ele tem valor somente em referência à obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem comum universal de toda a criação" (n. 170). Ou seja, a realização pessoal nunca se faz de um modo isolado, mas num contexto, numa sociedade, peregrinação nesta terra herdada para o Homem a dominar através do seu trabalho, e colher os frutos, obtendo o alimento com o suor do rosto (Gn 1, 28-29; 3, 19).
Assim, a felicidade terrena, imperfeita, não se torna "num mar de alegrias, de contínua beatitude, que, durará sempre" (Is 35, 10), pois falta-lhe a visão beatífica - totus sed non totaliter -, de Deus. Peregrinando pelo mundo, a felicidade será sempre relativa, mas essa busca incessante estará por trás de tudo aquilo que o homem opera.
É impossível que a criatura racional dê um só passo voluntário que não esteja encaminhado, de uma ou outra forma, para a sua própria felicidade, já que, [...] todo agente racional obra por um fim, que coincide com um bem (aparente ou real) e, pelo mesmo, conduz à felicidade (ROYO MARÍN, Antonio. Teología Moral para Seglares. 7. ed. Madrid: BAC, 2007. Vol. I. p. 22).
Por isso, explica São Tomás de Aquino que todos desejam alcançar a beatitude, entretanto, diferem nos meios para obtê-la, procurando-a através de riquezas, prazeres, ou outras coisas. Porém, o fim, ainda que implicitamente, permanece o sumo bem para o qual tendem todos os homens (S. Th. I-II, q. 1. a. 7.). Ora, este é identificado pelo Pe. Royo Marín, OP como sendo o próprio Deus:
Não é nem pode ser outro que o próprio Deus, Bem infinito, que sacia por completo o apetite da criatura racional, sem que absolutamente nada possa desejar fora dele. É o Bem perfeito e absoluto, que exclui todo o mal e enche e satisfaz todos os desejos do coração humano (Op. cit. p. 23). fonte Padre José Victorino de Andrade, EP

sábado, 16 de junho de 2012

NIVER DE DONA MARIA

NO DIA 3 JUNHO COMPLETOU SEU 78 ANOS DE VIDA DONA MARIA , A AVÓ DO NOSSO GRANDE AMIGO NILTON E SERA COMEMORADO HOJE COM UMA MISSA E CONFRATERNIZAÇÃO FAMILIAR NO SITIO CACHOEIRA.. MUITO E MUITOS ANOS DE VIDA AINDA PRA SENHORA SÃO OS QUE DESEJAM DE TODOS DO GRUPO DE CASAIS SAGRADA FAMÍLIA.

terça-feira, 12 de junho de 2012

12 de junho



A todo o momento nos surpreendemos com os novos acontecimentos que a vida nos proporciona.

Você foi assim: surpreendentemente emocionante…

Desde o primeiro momento em que a vi sorrir, que pude contemplar o teu lindo olhar, tive a certeza da grande quantidade de surpresas boas que a vida nos reservava.

A cada dia, sinto a influência do seu grande amor na minha vida,
esse amor que tanto modificou o meu modo de agir,
que me ensinou a ver as coisas de forma clara,
que me confundiu algumas vezes, porém,
me esclareceu em detalhes o quanto é bom sentir e sentir compartilhando o sentimento com quem também coexiste na relação.

Hoje é mais uma data especial,
o dia em que os casais que se amam refletem a importância do ser humano ter alguém especial ao lado compartilhando constantemente todos esses acontecimentos surpreendentes.

A você, nesse 12 de junho, posso dizer com toda convicção que a felicidade vivida por nós no decorrer do tempo em que estamos juntos só tende a multiplicar-se e que essa felicidade tem sido o alimento de constante sustentação do meu bem estar.

Assim, façamos dos nossos próximos dias dos namorados algo sequencial onde, apenas se renova a certeza que seremos felizes para sempre.

Jesus Contigo




Dedica uma das sete noites da semana ao Culto Evangélico no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.
Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça a família e ora. Jesus virá em visita.
Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu. Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando as orações se unem nos liames da Fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos.
Jesus no Lar é vida para o Lar.
Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem invariável. Distende, da tua casa cristã, a luz do Evangelho para o mundo atormentado.
Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícia do Evangelho, toda a rua recebe o benefício da comunhão com o Alto.
Se alguém, num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania.
Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares. Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e com aqueles a quem amas as diretrizes do Mestre e, quando possível, debate os problemas que te afligem à luz clara da mensagem da Boa Nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração consoladora do Cristo. Não demandes a rua, nessa noite, senão para os inevitáveis deveres que não possas adiar. Demora-te no Lar para que o divino Hóspede aí também se possa demorar.
E quando as luzes se apagarem á hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com Ele, como Ele procura fazer, a fim de que, ligado a ti, possas, em casa, uma vez por semana em sete noites, ter Jesus contigo.
FONTE :Livro: SOS Família, 

sábado, 9 de junho de 2012

Jesus está presente na Eucaristia. Mas como?



Perguntaram as crianças ao Papa
 
No dia 15 de outubro de 2005, o Santo Padre Bento XVI encontrou-se com diversas crianças que estavam se preparando para receber pela primeira vez a Eucaristia. Nesse bate-papo com os pequenos, o Pontífice deixou ensinamentos precisos sobre este tão grande mistério.
O jovem André perguntou ao Papa: A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!
Bento XVI respondeu: Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc... Assim também não vemos, por exemplo, a corrente eléctrica, mas sabemos que  ela existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A eletricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc... Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.
O Papa bento XVI, em breves palavras, afirmou que a presença de Jesus é real na Eucaristia, independentemente se esta não seja “perceptível” aos olhos humanos, porém, este fato não afasta a realidade de que Cristo está presente na Eucaristia. FONTE CANÇÃO NOVA.
 
 

Pode um cristão mentir?



A verdade vos libertará. Ser amante da verdade é um aprendizado.
 
O salmista não se mostra muito generoso, quando, num momento de decepção, exclama: "Todos os homens são mentirosos" (Sl 116,11). Ser amante da verdade é um aprendizado. Para fugir de complicações, todos temos a tendência para a dissimulação, isto é, procuramos enganar para nos safar de eventuais punições. Só Jesus mesmo para poder dizer: "Eu sou a verdade" (Jo 14,6).
Conheço algumas circunstâncias - as mentirinhas profissionais - em que não se produz culpa. Por exemplo: a enfermeira avisa, ao aplicar uma injeção: "não vai doer". Ou o pároco, quando vai pedir ajuda financeira aos fiéis: "esta é a última campanha que vamos fazer". São as tais mentirinhas inocentes, que não prejudicam ninguém. Mas São Tomás de Aquino ensina que existe uma situação, na qual podemos até mentir em assunto sério. É quando alguém pergunta se nós cometemos certos crimes. É lícito negar, mesmo sendo culpados, porque o ônus da prova cabe ao acusador.FONTE CANÇÃO NOVA