quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ORDENAÇÃO DIACONAL

A igreja particular de caicó acolhe os novos seis diaconos a serviço da igreja, inclusive o ex semináristaGeronimo Batista que estagiou na paroquia de São Severino Martir- Timbaúba dos Batistas-RN.

As mudanças fazem parte da vida

As mudanças fazem parte da vida: no trabalho, em casa, nos relacionamentos e em todas as áreas da nossa vida. Por essa razão, não podemos nos fechar a elas de forma alguma. Quando nos abrimos ao novo de Deus, conseguimos enxergar a vida com um novo olhar; ao passo que quando nos fechamos e não aceitamos essa realidade, envelhecemos, ficamos endurecidos e não conseguimos conviver com o novo. Dessa forma ficamos presos ao passado.
A vida é dinâmica e, naturalmente, estamos propensos às mudanças. “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Rm 12,2).
Senhor, renova a nossa vida e dá-nos a graça de nos abrirmos ao novo que Tu tens para nós.
fonte: luzia santiago

Educação dos filhos e a palmada

O filho se educa pela fé e pela conquista...
 Uma boa educação dos filhos não se impõe com leis, muito menos com uma lei das palmadas. Quem é que vai conferir se lá no fundo da roça um pais bate nos filhos? Quem vai levar a lei até uma mãe no meio do labirinto das favelas que dá uma palmada em seu filho? Esta lei me parece mais uma daquelas tristes “soluções fáceis para problemas difíceis”, de que tanto falou o Papa Paulo VI. Nunca precisei usar da palmada para educar meus cinco filhos; conversamos muito, coloquei-os de castigo muitas vezes, sem bater neles nem os humilhar. Não é uma lei que vai resolver isso.

Quanto menos educação tem um povo, tanto mais leis criam seus governantes, dizem os sociólogos. O que precisamos é educar os pais, colocar o amor de Deus no coração deles e ensinar-lhes que os filhos são dons preciosos que o Senhor lhes confiou para educá-los com carinho e modelá-los como preciosos diamantes. É preciso proteger a família, lutar contra toda a imoralidade que a destrói e desfigura. É assim que vamos assegurar aos filhos uma boa educação, sem violência e sem a intervenção do Estado.

O filho se educa pela fé e pela conquista, mesmo que hoje seja mais difícil educá-los, porque uma inundação de “falsos valores” entra em nossas casas pela mídia. No entanto, com um trabalho dedicado e atencioso os pais podem realizar uma boa educação. Mas, para isso, terão de “conquistar” os seus filhos, sem o que, eles não ouvirão a sua voz e não colocarão em prática os seus conselhos. Mas essa conquista não acontece com o que damos a nossos filhos, mas com o que “somos” para eles. Temos tempo para eles? Brincamos com eles? Conversamos com eles? Nós os ajudamos em suas dificuldades? Sabemos acolher seus amigos? Tornamos o lar um lugar agradável? Sabemos corrigi-los com delicadeza e firmeza, sem humilhá-los? Sabemos descer a seu nível de idade e de sentimentos? Sabemos valorizá-los, estimulá-los e elogiá-los?

Um dia, quando os meus cinco filhos ainda eram adolescentes, eu li uma frase atrás de um carro que me fez pensar muito: “Conquiste o seu filho antes que o traficante o faça”.

Antes de tudo os filhos precisam “ter orgulho” dos pais; sem isso a educação poderá ficar comprometida. Se o filho tiver mais amor ao mundo do que aos pais, então, ele ouvirá mais o mundo do que os genitores. É assim que os pais “perdem” os seus filhos e já não mais ouvem a voz deles.

Conclui-se daí que os primeiros a serem educados são os pais, para poderem educar os filhos. André Berge, pedagogo francês, dizia que “os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos”.

Foi Deus quem nos criou; Ele nos conhece, portanto, até a mais profunda e escondida fibra do nosso ser, seja no campo biológico, seja no psicológico, no racional, sensitivo ou espiritual. Por isso, querer educar os filhos sem Deus e Suas santas leis, seria relegar o homem a um plano muito inferior ao que ele ocupa: o de filho de Deus, imagem e semelhança do seu Criador. Deixar Deus de fora da educação dos filhos seria algo comparável a alguém que quisesse montar uma bela é complexa máquina ou estrutura sem querer usar e seguir o projeto detalhado do projetista. É claro que tudo sairia errado.

Educar é uma bela e nobre missão, pela qual vale a pena gastar o tempo, o dinheiro e a vida; afinal, estamos diante da maior preciosidade da vida: os nossos filhos. Tudo será pouco em vista da educação deles. Por essa razão, não é preciso de palmadas nem de leis para isso. 
fonte: cançao nova: Felipe Aquino


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL


Senhor Jesus neste Natal eu desejo que a "Paz e a Harmonia" encontre  moradia em todos os corações.

Que a Esperança seja um sentimento constante em cada ser que habita este planeta.

Desejo que o Amor e a Amizade prevaleça acima de todas as coisas materiais.

Que as Tristezas ou Mágoas, sejam banidas dos corações,
dando lugar apenas ao Carinho.

Que a "Dor do Amor", encontre o remédio em outro Amor.

Que a "Dor Física", seja amenizada e que Deus esteja ao lado de todos, dando muita força, fé e resignação.

Que a Solidão seja Extinta, e no seu lugar se instale
a Amizade Verdadeira, e o Companheirismo.

Que as pessoas procurem olhar mais a sua "Volta", e não tanto para "Si" mesma.

Que a Humildade e o Respeito residam na Alma e no Coração de todos. "Que saibamos Amar e Respeitar o Próximo como a nós mesmos".

Desejo também que meu pedido se realize não só neste Natal,
mas em todos os dias de nossas vidas!
São os votos de todos que fazem parte do grupo de casais sagrada familia.

FESTA DE SÃO SEVERINO,67 ANOS DE FÉ


Em Timbaúba dos Batistas, a devoção a São Severino Mártir se originou graças a Sra. Isabel Isaura de Brito. A mesma residiu alguns anos numa região próxima a Paudálho em Pernambuco, quando alcançou uma graça pela interseção de São Severino. Isabel, fez a promessa de que se con­seguisse ter um filho, retomaria a sua terra natal e mobilizaria a comu­nidade para construir uma capela em honra ao santo.
Em 30 de outubro de 1929, foi colocada a pedra fundamental para iniciar a construção. O terreno onde foi construída foi doado pelo se­nhor Ananias Batista Pereira, cunhado de Isabel e a planta foi feita pelo Pe. Luiz Monte. Mediante doações de material e campanhas para arrecadar outros donativos, a capela bem rústica, foi concluída e inau­gurada no dia 28 de janeiro de 1930.
A estrutura atual da igreja foi inaugurada em 1953. A primeira festa em honra a São Severino Mártir, foi realizada em novembro de 1944, organizada pelo Frei Diogo, que era vigário da ma­triz de Nossa Senhora do Ó, na cidade de Serra Negra do Norte. Durante anos, até a década de 50, quando não existia uma imagem do padroeiro para o culto, a comunidade fazia uso de um quadro com a imagem de São Severino; desse quadro, não se teve mais notícia. A imagem atual foi adquirida em Recife-PE, comprada pelo Mon­senhor Walfredo Gurgel, que na época dava assistência religiosa à comunidade.
Para a nova geração é estranho saber que durante muito tempo a festa foi celebrada em novembro e só no início da década de 80 é que os festejos foram transferidos para o mês de dezembro e permanecem até hoje, dentro dos primeiros dias do mês e antes do natal com duração de dez dias; quando na verdade o mês correto seria Janeiro.
Laudo Esdras.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Seguidores e admiradores de Cristo

Seguir a Cristo é penetrar no caminho do amor.
 
Qual é a importância dos santos? Eles são nossos intercessores diante do trono de Deus. Mas também e, em primeiro lugar, eles são os grandes modelos para nossa vida. Querem ser nossos guias no caminho para Deus Pai. Agora, de onde os santos tiram a força para viver sua vida de maneira exemplar? Qual é o mistério de sua vida?
O mistério de sua vida chama-se Jesus Cristo. O mistério de sua vida é: seguir a Cristo por todos Seus caminhos. Desde que foram chamados pelo Senhor O seguiram generosa e fielmente, cumprindo sua missão. Muitos, inclusive, foram a países distantes e desconhecidos para anunciar a mensagem de seu Mestre.
Seguir a Cristo é e deve ser o mistério de vida de cada cristão, também de cada um de nós. Porque toda a predicação de Jesus é um convite para segui-Lo, e está dirigida - como sabemos - a cada ser humano. Também nós, em nosso batismo, fomos chamados, pela primeira vez, a imitar Cristo. E desde então, Deus repetiu e renovou esse convite muitas vezes e de muitas maneiras. Também hoje em dia Deus volta a nos chamar de diversas maneiras.
Podemos distinguir duas classes de cristãos: os seguidores e os admiradores de Cristo. O admirador não compromete sua pessoa: admira, olha de fora e não se esforça em ser como o que admira. O seguidor, ao contrário, é ou procura ser o que admira.

Jesus mesmo insiste sempre em que é necessário segui-Lo. Jamais diz que busca admiradores. Deixa bem claro que os Seus devem segui-Lo em sua vida e não só aceitar a doutrina d'Ele. Porque uma fé que não se traduz em vida, não vale nada nem consegue nos proteger da perdição eterna.

Como podemos seguir Jesus? A condição fundamental para a imitação do Senhor é o encontro pessoal com Ele. Para poder e querer segui-Lo temos de conhecê-Lo, olhando Sua vida e escutando Seus ensinamentos. Se não O conhecemos, se não sabemos nada de Sua generosidade, nem de Sua entrega desinteressada, nem de Seu amor desbordante para conosco, nunca vamos ter vontade de segui-Lo verdadeiramente.
Não temos a sorte dos apóstolos de ter nascido em tempos de Jesus. Entretanto existem muitos caminhos, muitos lugares de encontro com Cristo se O buscamos sinceramente. Ali está, por exemplo, na Eucaristia que celebramos juntos. No Evangelho, Jesus fala pessoalmente a cada um de nós. E na comunhão, Ele mesmo nos convida a comer Seu Corpo e tomar Seu Sangue, entrando assim na mais profunda comunhão com Ele.
Seguir Cristo é penetrar no caminho do amor. Mas quem começa a amar, começa a sofrer. E Jesus nunca ocultou que O seguir é duro. Não oferece segurança, mas sim risco. Não nos oferece caminhos de triunfo, mas sim o "fracasso" da cruz, porque quem O segue, aceita também a sorte de Seu Mestre: o sofrimento e a cruz.

Na vida de nossos santos tampouco faltou dor e sofrimento. Aceitaram-nos por amor a Cristo. E seguiram a seu Mestre até a última entrega: coroaram sua vida pelo martírio.
Seguir Cristo inclui sofrimento e cruz, mas também nos enche de uma alegria profunda e uma paz permanente. E no fim do caminho nos espera, em comunhão com todos os santos, a felicidade de Cristo para sempre.
Padre Nicolás Schwizer
fonte: cançao nova

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mudar é preciso

Jesus não quer a perdição de ninguém, mas a mudança
 
 
A palavra “mudança” faz parte do calendário do tempo do Advento. Mudar do pior para o melhor, das práticas de morte para aquelas de vida. Este é o sentido verdadeiro do Natal, para o qual estamos caminhando, revigorando forças no perdão de Deus.

O itinerário leva em conta uma vida melhor, que depende de humildade, de testemunho pessoal como grandeza evangélica e de reconhecimento da bondade do Senhor da vida. Jesus nasce no Natal fazendo-se carne para resgatar a humanidade da morte.

Deus não quer a perdição de ninguém, mas diz que “mudar é preciso”. Não quer que estejamos mergulhados no mal. Por isso, o Natal pode transformar-se em tempo de salvação, de enraizamento na vida de Deus e de felicidade verdadeira.

A maior mudança é confirmada com o encorajamento e a renovação da confiança no amor de Deus. Isso ocasiona compromisso sério com o bem e a vida digna. É muito mais do que um Natal apenas de muitas festividades.
O Advento é um tempo de bênção para quem o vivencia. Ele pode nos encaminhar para novos horizontes, ajudar-nos a superar grandes barreiras e dificuldades, porque o Senhor vem ao encontro das pessoas, como o pastor que vai em busca das ovelhas.
Nascendo em Belém de Judá, Jesus resgata vidas ameaçadas e cuida das pessoas enfraquecidas e indefesas, porque Sua vida significa vida do povo. A libertação é para todos, é um Natal sem fronteiras, não só como momento histórico, mas como vida nova.
O nascimento de Jesus dá início a uma nova criação, a um coração e espírito novos e a presença do motivador da paz. Isso exige que celebremos o Natal de forma coerente com a fé cristã. No Menino do Natal a vida toma sentido na história humana.
Celebrar festas natalinas supõe fidelidade aos princípios da fé cristã e da confiança nos planos de Deus. Ele não quer a perdição de ninguém, mas mudança, chegando ao conhecimento da verdade, que é Ele mesmo. Isso supõe viver na santidade e justiça em busca do bem de todos.

PodCast: Já é tempo de viver o ano novo
fonte: cançao nova

Namorar é tempo de quê?

Tempo de brigar e reconciliar-se e de não representar 
O namoro é uma experiência única e vivamente enriquecedora. Com ele muitos se empolgam e não poucos o procuram com ansiedade e o esperam com inúmeras expectativas. Ele ajuda o ser a colocar para fora o que tem de melhor, também o ensinando a bem acolher o que de bom o outro pode oferecer. Enfim, tal relacionamento se constitui como experiência singular e rica de ensinamento. Contudo, ele pode também se tornar traumático e confuso se não for experienciado com o devido tempero e maturidade.
Maturidade para ganhar e perder, para dar e receber… Quem entra em um namoro querendo somente ganhar já começou a perder. Esse relacionamento não poderá, de fato, acontecer se desde o seu início nele não existir um sentido de entrega e doação em favor do bem do outro. Sem o respeito, que nos faz compreender que o outro não é um "poço encantado" onde satisfazemos todos os nossos prazeres egoístas, o namoro não poderá se solidificar, ficando assim impedido de lançar as bases para um relacionamento estável – feliz – e duradouro.
O namoro é, com exatidão, um tempo de conhecimento e interação mútua. E é necessário que seja assim. É tempo de crises, de deparar-se com as diferenças que constituem "um outro" que não sou eu, e que por isso não pode ser por mim manipulado (alienado). Quem não emprega tempo e energias neste processo de conhecer, deixando-se conhecer, acabará colocando o futuro do relacionamento na rota do fracasso e de uma ampla "irrealização".
Namoro sem crise, sem conhecimento e confronto de diferenças tende a se tornar – ainda que disfarçadamente – um esconderijo de múltiplas formas de superficialidade e descompromisso. Quem não faz a experiência de realmente conhecer a quem namora no seu melhor e pior – encantando-se e decepcionando-se – correrá o sério risco de não suportar a dureza manifestada pelo real, depois do casamento já concretizado.
Quem, no tempo de namoro, conhece somente o "corpo" (do outro) e não a "pessoa" por inteiro poderá, em qualquer alvorecer, deparar-se com a infeliz descoberta de que se casou com um (a) desconhecido.

Namoro é o momento de entrar em crise e dela juntos sair. É tempo de brigar e reconciliar-se, é tempo de não representar. Quem assume esse relacionamento acreditando "ser de vidro" – não resistente ao impacto do cotidiano – não entendeu o que significa amar e ser amado e quais são as exigências que brotam deste ofício.
Confronto de diferenças não é sinônimo de desamor, mas de autenticidade. Estacionar nas diferenças, permitindo que estas ditem definitivamente as regras da relação é, sim, o sinal do desamor em estado de constante vitória. Este encontro – que em momentos "desencontra" – oferecido pelo namoro é um momento único e determinante para o futuro do casal e da família. Por isso, precisa ser bem vivido e digerido com respeito e autodoação que desafiem a atual lógica utilitarista, que cada vez mais fabrica centenas de uniões fragmentadas e inexistentes (apenas aparentes).
Com as bases solidificadas em uma madura compreensão do que seja o amor – protaganismo de identidades e não ensaio de representações… – o namoro poderá crescer e se tornar, de fato, o fundamento para o futuro de uma família verdadeiramente feliz e centrada no essencial da vida.
Padre Adriano Zandoná
fonte:cançao nova

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Advento, a realização e confirmação da Aliança

É uma trajetória que passa pela fidelidade a Deus e ao próximo
 
Começamos novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando diz: “Vigiai!”, para não sermos surpreendidos.

A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.

Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.

Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.

O Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de um mundo totalmente afastado de Deus.

Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é “servo vigilante”.

Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.

Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.
FONTE: CANÇAO NOVA

Para entender a vida em Cristo

                                                               Muitas vezes nos oferecemos a Deus, mas impomos condições
Para entender a vida nova em Cristo, tomemos o texto da Carta de São Paulo aos Romanos, capítulo 12. São Paulo nos exorta a nos oferecermos, sem reservas, sem medidas, a nos entregarmos a Deus. O grande problema é que nós nos oferecemos a Deus, mas impomos condições. O apóstolo dos gentios vai mais além, exortando-nos a oferecer os nossos corpos. Porém, às vezes, dizemos: "Senhor, eu te entrego meu coração", mas Deus nos quer de corpo inteiro. Ofereçamo-nos por inteiro como Nossa Senhora o fez. Quando Maria disse: "Eis aqui a escrava do Senhor", estava se oferecendo sem reservas ao Senhor, porque o escravo não tinha direitos, estava completamente na mão do seu dono, que tinha sobre ele o poder da vida e da morte.

Como Nossa Senhora, somos chamados hoje a dizer: "Senhor, eu sou teu escravo, eu me ofereço por inteiro de forma santa e agradável." Este é o verdadeiro culto espiritual a Deus. Oferecer-se como hóstia viva é a vida em Cristo.

A maturidade de uma vida em Cristo é conseguir viver, o quanto mais plenamente, as três virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Então, a maturidade na fé é crer, esperar e amar.

A meta e a busca, o ideal do cristão batizado é ser uma pessoa que crê, que espera e que ama. O grande problema é que perdemos o referencial, a impressão que temos é de que não existe um modelo a ser seguido, cada um cria o seu próprio modelo. Jesus deve ser nosso referencial de vida. Cristo é o homem maduro na fé, porque viveu na plenitude as virtudes teologais: Ele é o homem que crê, que espera e que ama.

Em nosso itinerário espiritual, essa é a referência, sempre partir desse ponto: eu quero, eu busco, eu almejo, eu tenho sede de ser uma pessoa que crê, que espera e que ama.

Contudo, mesmo a partir desse referencial, temos muita dificuldade para viver essa maturidade, por causa de algumas patologias espirituais, porque perdemos os senso do pecado, porque não nos oferecemos a Deus. No nosso itinerário espiritual, na nossa vida com Cristo, nós vamos com reservas, não nos jogamos, não nos lançamos, não entregamos tudo, por isso, não progredimos na fé.

Na nossa condição natural de ser humano, precisamos de Deus, temos uma sede de algo mais. No entanto, podemos perceber que alguns estão com a alma vazia, outros estão com a alma árida, outros estão com a alma sedenta.

O objetivo último do ser humano, na sua natureza, é Deus. A religião não é um ópio, não é alienação. O verdadeiro culto a Deus não engessa, não nos faz puritanos, não nos leva a uma patologia; pelo contrário, o verdadeiro culto a Deus nos potencializa, nos expande, nos transborda.

Com isso digo que, se há muita tristeza, desejo de suicídio, angústia, melancolia, neurose, pode ser algo emocional, mas com certeza é a ausência da água que dessedenta, que Jesus prometeu dizendo: "Quem beber dessa água não terá mais sede" (Jo 4, 14).

Então, estou afirmando que a maioria daqueles que se dizem iniciados na fé, que a maioria dos que comungam e se dizem cristãos, estão doentes na vida espiritual. Há tantas pessoas inseguras na fé, porque estão sentindo um vazio do tamanho de Deus. O vazio que sentimos só pode ser preenchido pelo Todo-poderoso.
Padre Reginaldo Manzotti
Pároco da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba-PR
fonte: cançao nova
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DIA DE LAZER DO GRUPO SAGRADA FAMILIA

       
de 18 a 20 de novembro vivenciamos em gargalheiras localizado na cidade de Acarí 1° passeio do grupo de casais "SAGRADA FAMILIA''.Neste encontro, contamos com a participação de 9 casais, onde nesse final de semana foi motivados momentos de orações, caminhadas, penitencias e reflexões baseada  na palavra de Deus e finalizando com renovação das promessas do batismo, sinalizando que somos todos filhos de Deus.Este encontro também teve como propósito aproximar os casais em momentos de confraternizações com a finalidade de integração e conhecimento dos participantes do grupo que  atualmente conta com 17 casais.
VEJA MAIS FOTOS NO ALBUM.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Para que viver preocupado?

Eu já vi esta passagem bíblica do Senhor: “Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças” (Fl 4,6b) se cumprir muitas vezes em minha vida.
Eu posso testemunhar o efeito desta Palavra na minha vida. Quando fui deitar-me ontem à noite, lembrei-me de uma situação que precisaria estar resolvida hoje bem cedo, e eu havia esquecido. Imediatamente o meu coração inquietou-se, mas eu não tinha mais o que fazer, porque já era muito tarde, de modo que entreguei tudo ao Senhor em oração e disse: ”Senhor, alcança o que não está ao meu alcance, e por hoje tudo está resolvido, para a glória de Deus.”
Precisamos ter a sabedoria de seguir este conselho edificante para a nossa vida.
Faça a experiência de desvencilhar-se de todas as preocupações por meio da oração. É maravilhoso poder experimentar o poder de Deus nos mínimos detalhes da vida.
Obrigada, Senhor, pela Sua bondade e pela Sua misericórdia para conosco.
LUZIA SANTIAGO

APRENDENDO COM A PRÓPRIA VIDA.









A educação é chance para quem quer ter um futuro melhor. É possibilidade de vislumbrar um novo horizonte em uma sociedade marcada pelo individualismo. A educação é um direito de todos por mais que não chegue a todos. Para se educar não precisa ter requintadas qualidades, mas sim interesse, não precisa ser preto ou branco, da cidade ou da zona rural, o que é necessário é ter vontade e disponibilidade, de vivenciar uma nova historia que nos impulsiona ao novo.
O homem sempre enfrentou desafios em sua vida através da arte da superação. Se hoje ganhamos, amanha perdemos, mas nem por isso deixamos de viver e buscar o que almejamos. Do mesmo modo se dá nas nossas escolas, nem sempre vamos encontrar matriculas para os alunos, nem escola bem zelada, nem cadeiras para todo mundo, condições físicas favoráveis. Os contratempos da vida sempre existiram não para nos desanimar, mas para sermos mais fortes e perseverantes. Não vai ser por causa das deficiências existentes no sistema educacional que nossas escolas vão deixar de funcionar. A educação não pode estar limitada a quatro paredes, mas ela extrapola a visão institucional que conhecemos.
Precisamos despertar em nossos dias de como ser educado para a vida numa perspectiva extra-escola. Pois a vida é uma eterna escola de sabedoria e experiência. Como dizem os sábios só quem muito viveu sabe nos contar alguma coisa. Mas uma dica importante que nos faz direcionar a vida nesse novo modelo de educação é saber ouvir o outro. Muitas vezes só queremos ser ouvidos e não damos espaço para o outro falar. Se analisarmos bem essa conduta, vamos perceber que somos inteligentes para julgar e apontar os erros dos outros, mas arrogantes para ouvi-los e acolhê-los. Esse fato nos faz recordar que somos seres limitados e que não existe ninguém melhor do que ninguém, por isso, nós temos que respeitar o outro. Daí a necessidade de adquirirmos algumas habilidades que nos ajudam a ter uma visão critica e reflexiva de não reduzirmos a educação, à metodologia aplicada dentro das quatro paredes de uma escola. Um outro fato interessante, é que nunca temos tempo para o outro, para conversar, partilhar as alegrias e dores do dia-dia, porque estamos sempre ocupados com o celular, na internet, que são meios que dificulta e priva a nossa relação direta com os indivíduos.
Uma sugestão que nos ajuda a educar para a vida é o cuidado que devemos ter com o que chamamos de vida. Como por exemplo: todos nós queremos saúde, mas será que eu faço por onde ter saúde? Todos nós queremos a paz, mas será que eu sou um promotor dessa paz, ou sou um elo de divisão? Pensar nos ajudar a ver o diferente.
Portanto viver bem é a maior riqueza que deveríamos ter. Porque vai além das nossas perceptivas humanas. Ao educarmos para a vida, extrapolamos todo o sistema educacional que nos é proposto e somos convidados a aprender vivendo, numa visão extra-escolar. Pois educar para a vida se dá pelas pequenas coisas: como aprender a perder reconhecer seus limites e reconhecer que necessitamos dos outros.
NILTON ALVES.



    

A ADOLESCÊNCIA EM TEMPOS MODERNOS

Frequentemente, os meios de comunicação vêm noticiando através de pesquisas, que a infância a cada dia está encurtando mais seu período natural e entrando de modo precoce na adolescência, como diagnosticam alguns especialistas. Essa chamada “queima de fases”, tem relevantes consequências para o desenvolvimento humano na fase infantil. Isso é percebido porque, geralmente, meninos e meninas têm apresentado atitudes estranhas para sua idade. Estão continuamente deixando de lado suas brincadeiras, atividades e atitudes condizentes com a sua faixa etária, para se comportar conforme os adultos, queimando assim, as etapas do seu ciclo natural. Será que tal postura é correta?  Será que ela não traz consequências ao desenvolvimento das crianças?
Se observarmos a realidade atual, as meninas, logo cedo, já são provocadas para exibir o seu corpo. Pintam a fase com maquiagens, usam desde cedo roupas curtas para dizer que já são moçinhas, vestindo manequins que tenham o mesmo modelo ou estilo da moda que é apresentada para os mais velhos. Tornam-se, deste modo, referência para os demais, chegando ao ponto de serem classificadas como protótipo, onde os outros de seu grupo possam mirar-se. Neste contexto, pode-se afirmar que tudo isso é coisa do nosso “tempo contemporâneo”. Apoiados pela globalização cujas idéias estão constantemente em mutação, a novidade surge para os adolescentes como perspectiva do diferente. Eles mergulham no mundo da “Net”, dos orkuts, e comunidades do mundo virtual e se expõem as armadilhas que própria modernidade oferece. Mas a quem recorreremos para compreender essa nova perspectiva, esse comportamento em discussão? Será que a família não tem respostas para tudo isso? Ou a estrutura familiar está desatualizada e alheia a esta realidade?
A família sempre teve um papel fundamental no desenvolvimento de sua prole, desde a infância até a fase adulta. Ela é a célula fundamental da sociedade e, naturalmente, a base de toda a estrutura social. O problema é que, nos últimos tempos, a família tradicional foi gradativamente perdendo seu espaço de formadora da humanidade, e aos poucos foi se esfacelando em um ambiente dividido e pouco dialogado. Cedeu o espaço de partilha e fraternidade por um certo bem estar social, que favorece mais o individual do que o coletivo. No modelo moderno de família que a sociedade de hoje impõe, encontramos várias dificuldades que conduzem o jovem ao liberalismo de achar que tudo pode. Entretanto, a insuficiência de respostas ainda persiste em nosso meio.
Nota-se a ausência de influência entre pais e filhos. O lugar que deveria ser ocupado pela família, é substituído por terceiros, como, a internet, os programas televisivos, os jogos que conduzem a violência, aos quais exercem um forte poder de persuasão no que diz respeito às suas decisões e comportamentos. Esses meios, muitas vezes, informam de maneira autoritária e imperativa. Isso causa confusão na cabeça de muitas crianças que na hora de decidir, deixam de obedecer aos pais, para responder a todo esse material oferecido pelo mercado, surgindo sutilmente uma ruptura na família.
 Como consequência, surgem determinadas atitudes como a rebeldia, a desobediência, o “achar que tudo pode”. Cresce o índice de crianças ingressando precocemente na fase da adolescência, na atividade sexual, fruto de uma suposta falta de diálogo e de limites no processo de educativo de nossas crianças.
NILTON ALVES.