O Sexto Mandamento
apresenta as ordens do Senhor para a vivência de um dos mais belos dons
que Ele concedeu aos homens: a sexualidade humana. Esta afeta todos os
aspectos da pessoa humana, em unidade de corpo e alma, diz respeito à
afetividade, à capacidade de amar e de procriar e, de maneira mais
geral, à aptidão para criar vínculos de comunhão com os outros.
Embora
no texto bíblico se leia «não cometerás adultério» (cf. Ex 20,14), a
Tradição da Igreja segue complexivamente todos os ensinamentos morais do
Antigo e Novo Testamento, e considera o Sexto Mandamento como
englobando todos os pecados contra a castidade.
Afirma
o Catecismo da Igreja Católica que Deus criou o ser humano como homem e
mulher, com igual dignidade pessoal, e inscreveu neles a vocação ao
amor e à comunhão. Compete a cada um aceitar a sua identidade sexual,
reconhecendo a sua importância para a pessoa toda, bem como o valor da
especificidade e da complementaridade.
O beato João Paulo II, na Exortação Apostólica Familiaris Consortio (FC),
afirmou que: "Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: chamando-o à
existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor. Deus é amor e
vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à
sua imagem e conservando-a continuamente no ser, Deus inscreve na
humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a
responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a
fundamental e originária vocação do ser humano" (FC 11).Desta maneira, a sexualidade torna-se verdadeiramente humana quando
é bem integrada na relação pessoa a pessoa, tendo como via a castidade,
que é a integração positiva da sexualidade na pessoa. Esta supõe a
aprendizagem do domínio de si, para tal fim, é necessária uma educação
integral e permanente em etapas graduais de crescimento.
FONTE : CANÇÃO NOVA.
FONTE : CANÇÃO NOVA.
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